Andando pela (minha) Cidade do Salvador - 02 - fotos avulsas

As cidades (sempre) tem algo a nos mostrar além do óbvio do dia a dia. Geralmente ficamos de olhos mais abertos quando viajamos e vamos para lugares novos. Acontece que a nossa cidade também tem seus encantos e detalhes que até então desconhecíamos. Resolvi manter meus olhos abertos para a minha cidade. Segue o registro de algumas coisas que achei andando por Salvador

 Essa foto foi tirada em 2009, em um prédio do comércio, onde fui consertar um relógio. 

Fui até a janela no fim do corredor e olha só o que eu achei!!!

 Essa foto foi tirada quando eu voltava do Taboão.
Vida cotidiana numa cidade de verdade

Essa foto foi tirada quando voltava do Taboão
Miolo da cidade

 Lugares que acho bonitos e que sempre me encanto quando passo por eles.
Aqui está o Forte de São Pedro e suas bonitas árvores

Lugares que descubro pela cidade e que me encanto.
Lá estou eu, na Av. Sete de Setembro, virando à direita na rua que dá na Faculdade de Economia da UFBA, quando paro por causa do semáforo ... 

... ao olhar pela janela descubro um pedacinho da Paróquia de São Pedro!

 Essa foto também foi tirada quando eu voltava do Taboão.
Assim como na Europa, Salvador também tem seus rústicos varais de roupa estendidos em plena, cidade nua em pêlo, ...

 Ei, esse é o Seu UPA ou o Seu CUPA?
Famoso dizer popular aqui em Salvador - quando seu UPA sobe, seu CUPAdesce!
kkkkkkkkkkkkkk
Nome oficial do Seu UPA e Seu CUPA - Plano inclinado do Pilar

São Paulo - Consolação

Dessa vez fui passear na Consolação.

Paróquia Nossa Senhora da Consolação
Toda informação foi retirada do site  http://www.iparoquia.com/paroquia/historia.php?id=2kTM

  "Às margens do Caminho de Pinheiros, antiga Rua da Consolação, em terras de Ângela Vieira que se estendiam até onde hoje é a Av. Paulista, foi edificada em 1799 a Igreja de Nossa Senhora da Consolação".

(Uai, a data no texto referente à fundação é diferente da data da placa?!?)

"A região que cercava a humilde Igreja da Consolação nada tinha de aprazível: barro, lama, grandes poças de água estagnadas faziam parte do cenário que mereceu a vista de um fiscal enviado pela Câmara na sessão de 15 de março de 1834 a fim de examinar “outro pantanal que há na Estrada adiante da Igreja da Consolação, na subida do morro.”   

Vi vários garotos e garotas andando de skate e patins na area perto da Igreja. 

 

 "Mas a edificação da igreja trouxe sorte à aquela area, descrita como “um lugar bastante afastado da cidade e sem moradores” (a ponto de ali ser aconselhada a construção de um novo cemitério na cidade): referências a arruamentos, alinhamentos, aterros de pantanais, construção de muros são comuns nas Atas da Câmara na época".

 

"A cidade se estendia e se desenvolvia, exigindo da humilde capela acomodações mais amplas, a fim de receber um número cada vez maior de fiéis. Data de 1840 a primeira reforma, que providenciou cinco janelas, duas torres, porta principal e duas entradas laterais, largas escadas de acesso e frente acolhedora".

 

“Com uma população de 3.577 habitantes, “sendo 342 escravos e 8 eleitores” (Azevedo Marques), e afluência cada vez maior de devotos que acorriam em busca das graças de Nossa Senhora da Consolação, a igreja foi elevada, em 1870, à condição de Paróquia, tendo como oragos Nossa Senhora da Consolação e São João Batista...”

 

"Mas a antiga e acanhada igreja de paredes de taipa levantada por Luiz da Silva e Irmãos não resistiu às exigências dos tempos. Na virada do século, mais exatamente em 1907, foi derrubada. Em seu lugar construiu se a igreja que hoje conhecemos..."

“Nessa época, a Consolação vivia mergulhada na quietude bucólica de suas chácaras com os casarões aristocráticos da época, rodeados de árvores frondosas. E quantas eram! A de Dona Veridiana Prada, que abrangia toda a parte alta da Consolação, estendendo se por Higienópolis e Pacaembu afora; a do General Arouche, que ocupava parte da Vila Buarque, largo do Arouche até a avenida São João; a da Marquesa de Santos, que descia da rua Líbero Badaró, alongando se pelo Vale do Anhangabaú, onde havia uma plantação de chá; o viaduto construído para transpor esse vale ficou conhecido como Viaduto do Chá por causa dessa plantação. “ (Reminiscências de um Pároco de Cidade, Mons. Fr. Fco. Bastos)

Deve ser fascinante visualizar esses lugares todos que eu coloquei em colorido e relembrar os caminhos, as curvas, ruelas e detalhes!

Rua da Consolação, 717 – Bairro da Consolação, São Paulo - SP 

"O Instituto Clemente Ferreira é uma instituição que foi fundada em 1913, pioneira no combate à tuberculose. Seu criador foi médico Doutor Clemente da Cunha Ferreira, então Presidente da Liga Paulista Contra a Tuberculose1".

"Desde 1934 passou a ser administrada pelo Governo do estado de São Paulo e é atualmente um Centro de Referência para todo o Estado de São Paulo na abordagem da tuberculose e outras doenças pulmonares". 

http://www.sociedadeclementeferreira.org.br/index.php?codconteudo=2

Lá estava eu, numa das esquinas de São Paulo, numa das padocas de São Paulo, comendo um lanche típico de padoca e olha só a surpresa que eu tive ...
.... veja se descobrem nas fotos o que me surpreendeu

 

 Borboletas amarelas voando bem pertinho de onde eu estava sentada!!!!

 Fiquei doidinha com a máquina em punho tentando tirar uma foto!!!!
Não sabia se olhava para a rua a fim de achar as borboletas (êta bichinhos que se movimentam rápido!!!) ou se olhava para a máquina a fim de garantir que direcionava a máquina para o local certo das borboletas.

 Ah, esse cartaz é impagável!!!

E olha só que mural bonito!!!!

 

 Condomínio Edifício Nobel

Av. Higienópolis, 375 - Consolação - São Paulo - SP 

Mural feito pelo italiano Bramante Buffoni

Bramante Buffoni veio de Milão (Itália). Ela era um artista gráfico e um artista plástico. Ele trabalhava para a Pirelli e fazia propaganda. Isabel Ruas fala sobre esse artista e este painel no vídeo 

A arquiteta, paisagista e mosaicista Isabel Ruas fala sobre o mural na Avenida Higienópolis 

"O italiano Bramante Buffoni tratava a propaganda como obra de arte e a obra de arte como propaganda - um conceito pop já nos anos 50. Seus elementos gráficos se repetem em suas peças publicitárias, como nesta releitura na Avenida Higienópolis. Os pássaros e outros desenhos deste painel também aparecem em peças publicitárias do artista, criando um universo comum para a arte e a propaganda. Vídeo realizado e editado por André Deak e Felipe Lavignatti para o projeto Arte Fora do Museu".

Transcrevi um pedaço do que a  Isabel Rua fala, pois achei fascinante. 

Fui olhar novamente a foto do mural.

"Ele tem alguns elementos gráficos que se repetem tanto na propaganda da Pirelli como num painel  artístico. É o caso do painel de Higienópolis ... ele trabalha com recorte e colagem ... a colagem em papel se transforma em painel  tudo é uma releitura. (...) Como é que um propaganda de um  pneu pode estar dentro de um painel e é o caso ... O verão na Itália, que esse pássaros .. e aí você vai ver os mesmos pássaros ali .. ou um gato, um gato que simboliza calor e é uma bolsa de água quente de borracha da Pirelli, a bolsinha de esquentar .. aí esse gato aparece em outra pintura também..."

Eu não achei o gato ... E você?