Um pouco de história
http://loucosporhistoriadabahia.blogspot.com.br/2011/12/festa-do-bom-jesus-dos-navegantes.html)
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Acredita-se
que a origem remonte ao século XVIII, nesta época de intenso comércio com o
Oriente e tráfico negreiro, as doenças e ataques piratas levaram os marinheiros
a pedir proteção ao Senhor Bom Jesus dos Navegantes. A tradicional festa foi
iniciada em 1750, ano em que foi erguida a igreja dedicada a Bom Jesus dos
Navegantes no bairro da Boa Viagem.
A igreja começou como um pequeno barracão
construído pelos frades seráficos as pedras para a construção vinham de
igrejas do centro.
Uma senhora portuguesa, de nome Lourença Maria, era proprietária do
local e resolveu
doar o terreno para os frades, sob a condição de ser ali construído um
abrigo para
doentes, uma casa de recolhimento e uma capelinha. Em troca pedia que
após sua morte, os frades orassem pela alma dela durante certo número de
anos, e que a casa fosse dedicada a Nossa Senhora da boa Viagem. Tudo
foi construído conforme recomendação da doadora.
http://www.culturatododia.salvador.ba.gov.br/vivendo-polo.php?cod_area=3&cod_polo=26
Site da Fundação gregório de Matos
A Igreja de Nossa Senhora da Boa Viagem, construída no estilo barroco português, está localizada no Largo da Boa Viagem e foi construída por volta de 1712, conforme dados do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional). A origem da igreja tem informações imprecisas. Segundo o historiador Cid Teixeira, as terras ao redor teriam sido doadas pelo primeiro governador a Garcia D’ Avila, almoxarife das obras da cidade, e permutadas com os monges de São Bento. A igreja teria surgido na metade do século XVIII, construída pelos frades franciscanos “para tomar o lugar de capela doada por um certo Lourenço Maria”. Mas conforme relata a arquidiocese de Salvador, “Em 19 de novembro de 1710, Dª Lourença Maria, proprietária das terras de Itapagipe de baixo e que tinha como filha Ana Pereira de Negreiros, doou, através escritura, aos Franciscanos da Bahia, uma grande área de terra. Como recompensa pela doação, Dª Lourença Maria exigiu da Ordem Franciscana a celebração de cinco missas anuais, sendo três para si e duas para sua filha Ana Pereira de Negreiros”.
Sua fachada voltada para o mar, apresenta uma única torre e é revestida de azulejos pérola nacarados, de origem portuguesa. Destacam-se os pilares em pedra e, em seu frontispício, um painel em azulejos azuis trabalhados com as Armas do Reino
http://www.culturatododia.salvador.ba.gov.br/vivendo-polo.php?cod_area=3&cod_polo=26
Site da Fundação gregório de Matos
A Igreja de Nossa Senhora da Boa Viagem, construída no estilo barroco português, está localizada no Largo da Boa Viagem e foi construída por volta de 1712, conforme dados do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional). A origem da igreja tem informações imprecisas. Segundo o historiador Cid Teixeira, as terras ao redor teriam sido doadas pelo primeiro governador a Garcia D’ Avila, almoxarife das obras da cidade, e permutadas com os monges de São Bento. A igreja teria surgido na metade do século XVIII, construída pelos frades franciscanos “para tomar o lugar de capela doada por um certo Lourenço Maria”. Mas conforme relata a arquidiocese de Salvador, “Em 19 de novembro de 1710, Dª Lourença Maria, proprietária das terras de Itapagipe de baixo e que tinha como filha Ana Pereira de Negreiros, doou, através escritura, aos Franciscanos da Bahia, uma grande área de terra. Como recompensa pela doação, Dª Lourença Maria exigiu da Ordem Franciscana a celebração de cinco missas anuais, sendo três para si e duas para sua filha Ana Pereira de Negreiros”.
Sua fachada voltada para o mar, apresenta uma única torre e é revestida de azulejos pérola nacarados, de origem portuguesa. Destacam-se os pilares em pedra e, em seu frontispício, um painel em azulejos azuis trabalhados com as Armas do Reino
Mainha
foi espiar o galpão e voialá .. achamos o barco que leva a imagem do
Bom Jesus. Reparem que o local onde está o barco tem uma espécie de
trilho, pelo o qual o barco desliza até o mar.
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Construíu-se
ali um pequeno santuário onde pescadores e marinheiros cultuavam o Bom
Jesus dos Navegantes, quando a procissão marítima começou a ser
realizada de forma bastante simples em um pequeno barco que fazia o
trajeto entre a Igreja da Conceição da Praia e a da Boa Viagem
Essa foto foi feita na tentativa de dar um noção da extensão do barco.
O cara dentro do barco é o Mestre.
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Inicialmente era utilizada uma galeota imperial cedida pelo Estado na processia. Depois de um tempo os pescadores resolveram construir um barco maior para a procissão, e, com ajuda de fiéis de Salvador especialmente
de Itapagipe, fizeram doações em dinheiro e no próprio trabalho
voluntário de carpinteiros e pintores e construíram a galeota Gratidão
do Povo em referência ao trabalho e doações por eles realizados.
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Site da Fundação gregório de Matos
O rompimento do Estado com a celebração se deu em 1890, tendo como maior
incidente a negação da Marinha em ceder o barco para conduzir a imagem
do santo. Carpinteiros, saveristas e muitos devotos se juntaram então
para a confecção de uma nova galeota, que foi nomeada “Galeota do Senhor
dos Navegantes”.
Detalhe do barco.
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A galeota foi levada ao mar no dia 27 de dezembro de 1891. A embarcação
começa efetivamente a levar as imagens no ano seguinte em 1892 após a
negação do governo em ceder a embarcação oficial para a festa. Apenas no
ano de 1964 é que a marinha volta a participar do cortejo fazendo a
escolta da galeota. Mais tarde o governo resolveu tombar a Igreja da Boa
Viajem e a galeota.
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No dia 27 de dezembro de 1891 a galeota foi benzida
pelo Cônego Ludgero dos Humildes Pacheco e levada em carreata do
estaleiro no Bogari (onde foi construída) para a Ribeira e lançada ao
mar. A festa de 1° de janeiro de 1892, estréia da nova galeota, foi
muito celebrada. Os devotos estavam em grande alegria, orgulhosos por
serem responsáveis pela continuidade da procissão. Com o tempo, a
relação com a Marinha voltou a ser amigável e a Procissão de Nosso
Senhor dos Navegantes voltou a contar com a participação do Estado.
Praia da Boa Viagem.
Como todos sabem, minha habilidade espacial não é lá muito boa.
Como todos sabem, minha habilidade espacial não é lá muito boa.
Vou me situar...
Um pouco de história - http://www.culturatododia.salvador.ba.gov.br/vivendo-polo.php?cod_area=3&cod_polo=26 (site da Fundação gregório de Matos)
O bairro da Boa Viagem surge no período colonial e tem a sua origem com a
fundação da Igreja de Nossa Senhora da Boa Viagem entre 1712 e 1714. A
área da Boa Viagem foi utilizada como lugar de desembarque de
mercadorias no passado e, hoje, vem sendo procurada por oferecer a mais
privilegiada vista das Cidades Alta e Baixa
Vista olhando de frente-para a direita.
A mesma foto anterior, mas mais nítida.
Da Boa Viagem fomos para a Ribeira. Procuramos o lugar da pontinha, como minha tia se lembrava. Nessa foto eu quis pegar as pessoas em sua rotina diária.
Ribeira. Ah, teve um cara que abordou mainha hablando em espanhol. Ela disse que era Brasileira, mas o cara não se convenceu e continuou a hablar... (mainha se retou - rs)
MAM (Museu de Arte Moderna) & a árvore de flamboyant
O MAM tem um evento que é fantástico que é a Jam no MAM - fica para um próximo registro.
O MAM tem um evento que é fantástico que é a Jam no MAM - fica para um próximo registro.
Mais um pouquinho de MAM & a árvore de flamboyant
MAM - essa visão é um dos cartões postais oficiais de Salvador
Ao pé de uma ladeira íngreme de pedras irregulares, circundado por
mangueiras imponentes, banhado pelas ondas do mar e premiado pelo mais
belo por do sol da cidade de Salvador (belíssima descrição). É neste belíssimo cartão postal
chamado Solar do Unhão que se encontra o Museu de Arte Moderna da Bahia
(MAM-BA), considerado o principal espaço para a arte contemporânea do
estado e um dos mais importantes do país, por onde passa um público
aproximado de 200 mil pessoas por ano (http://www.mam.ba.gov.br/apresentacao.asp)
MAM - estou de costas para aquela peça da foto anterior.
Uma foto do verde que tanto encantou minha tia
MAM - ainda no mesmo local e posição da foto anterior, olhando para a direita.
Os contrastes de Salvador
MAM - Museu de Arte Moderna
Tem também o Parque das Esculturas no MAM, mas estávamos cansadas e não fomos lá. Fica para um próximo passeio.
Tem também o Parque das Esculturas no MAM, mas estávamos cansadas e não fomos lá. Fica para um próximo passeio.
Andando de carro pela cidade baixa.
Acabamos de passar o
mercado modelo, o elevador lacerda e paramos ao lado do prédio da
marinha.
Mainha chama a nossa atenção para os arcos que vemos na foto.
Os arcos lá atrás são da Ladeira da Conceição.
Não
fiquei satisfeita com minhas fotos e fui procurar uma foto que
mostrasse não apenas os constrastes da cidade, mas também o colorido dos
arcos - achei!!!
(Foto do google - Ladeira da Conceição)
Uma pausa na fotos originais/oficiais do passeio... Eis
o prédio da marinha - vista deslumbrante, não é?! Devemos ter parado o
carro alí no cantinho esquerdo da foto, onde a copa da árvore esconde a
visão da rua... (Foto do google)
"(...) Beber uma água de côco
É bom!...
Passar uma tarde em Itapuã
Ao sol que arde em Itapuã
Ouvindo o mar de Itapuã ..."
Tarde em Itapuã
(Toquinho)
Colônia de pescadores de Itapuã - o dia-a-dia de uma cidade
A origem do nome Itapuã vem da língua tupi e tem como
significado "pedra que ronca", moradores antigos relatam que existia uma
pedra que, antes de se partir, roncava na maré vazante. Localizada em
uma espécie de enseada formada por águas límpidas, o bairro de Itapuã
tem o mar tranquilo e uma orla repleta de coqueiros. Sabe-se que,
antigamente, existia uma pequena vila de pescadores que exploravam a
pesca da baleia, para produzir óleo refinado, o qual era utilizado na
iluminação pública.
http://www.vertentes.ufba.br/bairro-itapua
Há controvérsia!!!!
Itapuã significa “pedra de ponta” ou “ponta de pedra” e não “pedra
que ronca”, como muitos acreditam. (...) Seu batismo, de origem tupi, é
formado pela aglutinação dos vocábulos indígenas ita e apuã [ts].
Historicamente, há notícias dele desde o século XVI, quando Gabriel
Soares de Sousa registrou em Tratado Descritivo do Brasil, em 1587:
“Esta ponta é a que na carta de mareas se chama Lençóis de Areia, por
onde se conhece a entrada da Bahia”.
Outros relatos falam que Itapuã era parte de uma enorme fazenda, cuja
posse até hoje provoca discussões. O que se sabe com certeza é que as
terras de Itapuã já foram chamadas por vários nomes, e eram arrendadas
pela Irmandade de Nossa Senhora da Conceição até a década de 1950.
Como é comum acontecer em Itapuã, a origem do bairro está relacionada
às diferentes narrativas que se contradizem e se completam, e que
algumas vezes fazem parte dos muitos mistérios associados ao lugar.
http://www.portaldeitapua.com/novo/sobre-itapua.html
Itapuã - para mim que moro aqui, não há nada mais
típico do que os homens jogando dominó!
Seja no bairro que for, na
praia, no bar, casa de amigos, homens de todas as classes e idades.
Reparem só que há uma tábua propria para jogar dominá nas mesas
azuis/brancas.
A também famosa sereia de Itapuã
Lembro que desde pequena me falaram dessa sereia e
toda vez (literalmente) que passo por esse lugar eu procuro a sereia e sempre fico contente ao achá-la.
Na década de 50, Itapuã era apenas uma colônia de pescadores em uma
região afastada do centro de Salvador (cerca de vinte e cinco
quilômetros). (...) A parte mais antiga do bairro é
onde se encontra a estátua da Sereia de Itapuã, monumento construído
pelo artista plástico Mario Cravo em homenagem aos pescadores e aos
elementos que identificam o mar, localizado no cruzamento entre as
Avenidas Otavio Mangabeira, Dorival Caymmi e a Rua Aristides Milton.
http://www.vertentes.ufba.br/bairro-itapua
Olha só o que eu achei! Uma foto antiga da mesma sereia de Itapuã! Mas ela ficava num pedestal bem alto e não na pedra.(Foto do google)
Natureza de Itapuã.
Natureza em Itapuã.
Igreja de Nossa Senhora da Conceição de Itapuã. Foi
aqui que eu e meu irmão fomos batizados!
Os padrinhos foram a minha tia (com a qual fiz esse passeio) e meu tio que mora em Leme (SP).
A minha memória desse época está mais perto para essa
foto - as cores azule branco e, quem sabe, a igreja antes de ser
"repaginada".(Foto do google)
Praia de Itapuã
Andamos pela calçada da orla para apreciar a vista
Olha só o que eu achei alí...
... alí na pedra!
(Consegue ver?)
Vou tentar com o zoom...
... e agora, consegue ver? Sacou o que é?
Agora com uma foto profissional!
Também não fiquei satisfeita com a minha foto e fui procurar uma foto melhor.
(Foto fo google)
É mais uma sereia, sentada na pedra, escovando os
cabelos. Sempre a postos para encantar os marinheiros! Como dizemos por
aqui - ela está alí na dela, na boa...
(Foto do google)
Itapuã. Olha só que esculturas legais!!!! Feitas de pedra e de cascos de árvores.
Itapuã. Essa provavlemente é uma escultura feita pela natureza.
"No Abaeté tem uma lagoa escura
Arrodeada de areia branca
Ô de areia branca
Ô de areia branca
Arrodeada de areia branca
Ô de areia branca
Ô de areia branca
De manhã cedo
Se uma lavadeira
Vai lavar roupa no Abaeté
Vai se benzendo
Porque diz que ouve
Ouve a zoada
Do batucajé
Se uma lavadeira
Vai lavar roupa no Abaeté
Vai se benzendo
Porque diz que ouve
Ouve a zoada
Do batucajé
O pescador
Deixa que seu filhinho
Tome jangada
Faça o que quisé
Mas dá pancada se o seu filhinho brinca
Perto da Lagoa do Abaeté
Do Abaeté(...)"
Deixa que seu filhinho
Tome jangada
Faça o que quisé
Mas dá pancada se o seu filhinho brinca
Perto da Lagoa do Abaeté
Do Abaeté(...)"
A Lenda do Abaeté – Dorival Caymmi
" (...) A noite tá que é um dia
Diz alguém olhando a lua
Pela praia as criancinhas
Brincam à luz do luar
Diz alguém olhando a lua
Pela praia as criancinhas
Brincam à luz do luar
O luar prateia tudo
Coqueiral, areia e mar
A gente imagina quanta a lagoa linda é
Coqueiral, areia e mar
A gente imagina quanta a lagoa linda é
A lua se enamorando
Nas águas do Abaeté
Credo, Cruz
Te desconjuro
Quem falou de Abaeté
No Abaeté tem uma lagoa escura"
Nas águas do Abaeté
Credo, Cruz
Te desconjuro
Quem falou de Abaeté
No Abaeté tem uma lagoa escura"
A Lenda do Abaeté – Dorival Caymmi
A Lagoa do Abaeté
resulta do represamento de antigos rios que corriam na região e do acúmulo
de água de chuva. Uma curiosidade é que a água tem temperatura
diferente em vários trechos, resultante de correntes que não se
misturam. A profundidade chega aos cinco metros, e a coloração escura
é determinada pelos minerais e microorganismos presentes em toda a extensão
da lagoa. As dunas são formadas pelo acúmulo de areia vinda da Praia
de Itapoã e adjacências foram emolduradas, com o passar do tempo,
por cobertura vegetal. Essa vegetação desempenha um importante papel
na preservação da flora local, e entre as espécies mais encontradas
estão orquídeas (algumas de espécies raras) e árvores
frutíferas, como goiabeiras e cajueiros. A área de Proteção
Ambiental desde 1987, é um dos maiores centros de lazer ecológico
do Nordeste.
http://ibahia.globo.com/sosevenabahia/itapua.asp
Lagoa do Abaeté e seus visitantes ilustres.
http://ibahia.globo.com/sosevenabahia/itapua.asp
O Abaeté é,
inclusive, porto de diversas manifestações de cultos afro-baianos,
que utilizam o local para deixar oferendas a Oxum, o orixá da água
doce. E palco de lendas também: uma delas conta que, às margens
da lagoa, é possível ouvir sons de atabaques de candomblé
sem que se identifique sua origem. Um resgate dessas lendas foi feito através do livro "Lendas e magias da Lagoa
do Abaeté", que está sendo utilizado como material didático
na rede pública de ensino.
Alí atrás estão as dunas que eu e meu irmão costumávamos
brincar quando crianças. Também há a lendas de monstros dentro da lagoa que puxariam a pessoas que lá mergulhasse para dentro da lagoa. Eu mesma nunca tive coragem de mergular - apenas entrei na beirada.
A lagoa continua bela como antes, mas dá pena de ver que as dunas estão diminuindo de tamanho e que já não há mais crianças escorregando nas dunas como antes. Não sei se foi o vento ou depradação do homem - sei que a duna não é mais gigante quanto antes.
A lagoa continua bela como antes, mas dá pena de ver que as dunas estão diminuindo de tamanho e que já não há mais crianças escorregando nas dunas como antes. Não sei se foi o vento ou depradação do homem - sei que a duna não é mais gigante quanto antes.
Visitada por muitos turistas, todos temiam o banho em suas águas que,
segundo se dizia, "engoliam", em misteriosos rodamoinhos, cujos pontos
eram do conhecimento de poucos. Eventuais mortes por afogamento apenas
aumentavam essa aura de mistério. O fato é que, por sua água doce, sustentada por nascentes que surgem no meio das dunas - e não pelo represamento da chuva, como um dia se acreditou - o Abaeté
era usado por lavadeiras que, em suas margens, ajudaram a manter vivas
muitas das tradições ancestrais que enriquecem a cultura de Salvador.
No final da década de 1970, com a melhoria do acesso ao norte e a construçãodo aeroporto, diversos loteamentos foram sendo instalados em suas imediações e o próprio bairro de Itapuã cresceu. Isso, somado a centenas de ocupações irregulares,
provocou uma verdadeira devastação nas dunas, com a retirada de suas
areias para a construção civil de forma clandestina e descontrolada.
Para conter a ação predatória do local e preservar as belezas naturais da lagoa, foi criada a area de preservação ambiental em 1993.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Lagoa_do_Abaet%C3%A9
Minha tia ficou fascinada com o fato de haver cavalos
soltos por toda a area da Lagoa do Abaeté. Ela ADORA bichos.
E ela parecia uma criança pequena que tinha acabado de descobrir um tesouro!!!
E ela parecia uma criança pequena que tinha acabado de descobrir um tesouro!!!
Encerro o passeio com essa foto para ter em mente que há encatamento em todo lugar e que a vida é um tesouro!!!
Na Lagoa do Abaeté tem a Casa da Música e a Casa das Lavadeiras, mas isso também fica para outro passeio!
Muito legal o passeio por Itapuã!! Lá que eu morei a maior parte da minha vida e lá que, coincidentemente conheci o amor da minha vida. Por sinal, temos uma foto historica na pedra da Sereia de Itapoan rsrsr! PAssar uma tarde em Itapuã é de fato mágico. Pena que esteja tão mal cuidada, mas não vamos entrar nessa conversa nesse blog tão enriquecedor de informações boas e de riqueza cultural! Muito bom ver um blog com curiosidades que nos fazem lembrar como somos apaixonados pela nossa Bahia, pela nossa cidade! Parabéns!
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